02 jul SPAM na vida real.
Ontem ao entrar no carro algo me lembrou o SPAM. Então vamos a uma breve explicação sobre o assunto e depois uma reflexão. O termo Spam, abreviação em inglês de “spiced ham” (presunto condimentado), é uma mensagem eletrônica não-solicitada enviada em massa. Fonte: Wikipédia Mas, o que poderia fazer lembrar SPAM ao entrar no carro?
Imagine a cena: O sujeito entra no carro, coloca o cinto, liga o som, da à partida e vai em direção ao destino. É inverno e um leve nevoeiro paira sobre a cidade, logo é necessário acionar o limpador de para brisa e aí que acontece o SPAM.
Alguém colocou entre a paleta e o vidro um papel, um inocente papel, alias, um encarte que nesse caso não é tão inocente. O que acontece? Um rastro de papel molhado dividido em diversos pedaços fica grudado em todo o trajeto feito pela paleta, é necessário parar o carro (na Rua Blumenau em horário de pico é impossível) e retirar todos aqueles milhares de resquícios de SPAM.
Espera aí!!! SPAM não é relacionado a mensagens eletrônicas? É sim! Isso é uma analogia ao SPAM da vida real.
O SPAM é um incômodo, o “dono” do e-mail que não solicitou a mensagem, certamente ele não deseja receber mensagens institucionais, PPTS de bichinhos, promoções (mesmo que o produto esteja a preço de custo).
Simplesmente O USUÁRIO NÃO QUER RECEBER O QUE NÃO SOLICITOU.
Outro tipo de SPAM é o envio é o envio de cartões de crédito via correio, obviamente quando não solicitado é SPAM.
Quer ver outro tipo de SPAM? Ao abrir a caixa de correio (que é pequena, pois foi feita para recebe apenas envelopes), percebe-se que existe um monte de papel amarrotado, algum entregador de encartes enfiou na pequena caixinha um encarte em formato A2 com 12 páginas oferecendo desde parafusadeiras até sofás. Os envelopes que deveriam estar em bom estado estão como o encarte, amassados.
E no meio eletrônico? Todos os dias ao abrir a caixa de e-mails, o usuário separa o “lixo do trigo”, em alguns clientes de e-mail a pasta “lixo eletrônico” possui mais e-mails que a caixa de entrada, rapidamente é verificada que a pasta “lixo eletrônico” só contém lixos e sabe-se o software não erra. (não no caso de SPAM).
É bom saber:
– SPAM não é um meio barato de fazer propaganda, é um meio intrusivo de enviar mensagens.
– SPAM não possui audiência considerável, em alguns caso de cada 1000 mensagens enviadas somente 50 são lidas, 10 são clicadas e apenas 1 realmente é aproveitada.
– SPAM influi diretamente na imagem da empresa remetente, ao receber algo que não foi solicitado à primeira coisa que se faz é falar mal do remetente.
– SPAM não é e-mail marketing que por sua vez é uma relação de pessoas que se inscreveram para receber mensagens de determinado assunto (Elas desejam receber as mensagens).
– SPAM consome banda, energia e tempo dos envolvidos. (Tenha ao menos consciência verde)
– SPAM é relacionado com golpes, armadilhas, vírus, ou seja, CRIMES.
Portanto, não faça SPAM, não compre listas de e-mails (isso é invasão de privacidade), não dispare e-mails sem o consentimento dos destinatários.
E qual é o meio correto?
– Nunca (Nunca mesmo) pague para alguém colocar papéis no pára-brisa do carro dos outros, isso é chato!
– Se deseja criar um relacionamento com o cliente utilizando e-mail marketing não esqueça que essa é só uma ferramenta de apoio, não é sua principal força de divulgação.
– Ao utilizar o e-mail marketing esteja munido de um software estatístico, porque do que adianta enviar e-mails sem mensurar? É imprescindível saber sobre as visualizações, cancelamentos e cliques.
– No corpo do e-mail envie o mínimo de informações possível, e disponibilize um link para um site com mais informações.
– Preocupe-se também com a leitura, um e-mail composto somente de imagens pode ser atraente, mas provavelmente será barrado por filtros anti-spam, por isso e-mails mistos (texto + imagens) possuem maior índice de leitura.
– E por último ofereça sempre a opção “Não quero mais receber”. Isso evita aborrecimentos e da autonomia ao receptor.
Faça amor, não faça SPAM.